OS CALDEIRÕES NOS DEIXA ASSIM, CONTEMPLATIVO COMO O DIEGO DA CIA. CIRANDUÍS. OLHANDO PRA TUDO E NÃO ENTENDENDO NADA. PORQUE UMA COISA TÃO BONITA NÃO PODE SER TOCADA? QUEM CONSEGUE EXPLICAR TAMANHA ESTUPIDEZ
MINHA SOMBRA SUTIL TAMBEM SUJOU OS CALDEIRÕES QUE BROTARAM NA LENTE DA NIKKON. SUJO LEVE E PASSAGEIRO, NEM SE COMPARA COM O SUJO QUE ANOS CORRE ENTRE AS PEDRAS DOS CALDEIRÕES.
Durante o XXVII em Lucrécia, conhecemos os CALDEIRÕES. Nos encantamos e num final de tarde nos deleitamos com sua beleza e a placidez poetica.

Quando será que vamos enxergar a natureza com o lhar do cuidado? Quando não iremos mais sujar, nem acabar, nem depredar com o que já existia antes da gente? OS CALDEIRÕES estão alí a muito tempo e com certeza já foi cuidado e amador por outros povos mais civilizados do que nós .
Em cada foto muita beleza e muita indignação. Quando será que vamos ver os Caldeirões limpos, onde possamos deitar em suas pedras e pegar nas suas águas? quando?????
Por trás, bem por atrás mesmo dessa beleza da natureza, esconde-se a sujeira, o descaso e imbecilidade do ser humano, dos políticos, dos desprovidos de amor próprio. Aqui escorre os esgotos da pequena cidade de Lucrécia sobre o olhar do povo, do poder.
Mesmo assim não é possivel reter a força desse verde ardente que sai da mata e misturando-se com o azul e branco do céu, esconde do olho nú o sujo amarelo que corre na água.