Dois palhaços sensacionais com a marca da maravilhosa escola argentina loucos, loucos e loucos...
...envolvendo e mantendo sua platéia sempre viva sempre participante, sem perder o folego e sem bater os olhos
Artistas com um quê de camelô! Vibrantes e com um ritmo alucinante. Uma dupla fantástica de falsário andantes, mambembes e vagabundos da arte. Parabéns! vocês também nos enloqueceram!!!
ASSOCIAÇÃO CULTURAL O POVO DA RUA DE PORTO ALEGRE-RS CARAVANA DA ILUSÃO
NUMA ESTRADA DESERTA UMA TRUPE DE ARTISTAS MAMBEMBES SE DEPARAM COM OS CAMINHOS QUE SE BIFURCAM, ENCRUZILHADA. DE IMEDIATO A DÚVIDA, O MEDO E A ANSIEDADE POE RENOVAÇÕES E DESCOBERTAS, E EM MEIO DE SENTIMENTOS E ILUSÕES OS DESENLACES DA TRUPE SE MATERIALIZA ATRAVÉS DE UMA CIGANA ENCANTADORA E AMALDIÇOADA.
Um belo espetáculo. Um provocante encontro daqueles que historicamente nunca se afastaram - a poesia e o teatro - um é o outro e a simbiose é perfeita.
Um grupo equilibrado, preparado, onde todos cantam, representam, executam um ou mais de um instrumento. Um grupo maduro, calejado, que pisa o solo com firmeza, destreza e magia.
Um espetáculo envolvente e bonito de se ver, com a cara e o ritmo do teatro de rua que se faz no sul do Brasil. Lento, poetico e caminhante. Particulamente gosto da montagem mesmo que em alguns momentos a dramaturgia tão marcada pelo teatro de caixa se imponha a encenação; a interpretação; a perfomance dos artistas e a ansiedade e vontade de intervenção do público.
HISTÓRIAS DE CIRCO SEM LONA... CIA TIA DE CANOA-RS, FOI QUEM ABRIU A MOSTRA DE TEATRO DE RUA DO 7º ENCONTRO DE ARTICULADORES DA REDE BRASILEIRA DE TEATRO DE RUA E O 1º ENCONTRO DE ARTICULADORES DO MERCOSUL.
O maravilhoso espetáculo de abertura trás "três palhaços sem eira nem beira, que não tem muito dotes tem que encontrar uma maneira de conquistar o pãp de cada dia... e assim o homem vai vivendo, equilibrando-se entre os contrários, compreendendo a necessidade de "ganhar o pão com o suor de seu rosto", mas criando mecanismos para escapar das pressões coridianas, reagindo aqo exagero dos puritanos e se contrapondo a trsiteza e a violência do mundo".
Como é bom ir passando na rua em um dia de sol e se deparar com o grito alegre de um palhaço popular. Assim nos sentimos quando chegamos em Canoas no Parque Eduardo Gomes e tivemos a felicidade de ser recepcionado por esse circo sem lona, sem palhaço, sem nada, sem dinheiro...
...porém cheio de graça, fantasia, alegria e descontração.
Melhor ainda é conhecer o palhaço e nele identificar a criatura e a criação - o artista e o cidadão, sendo um só e tendo sempre a mesma intenção.
Legal é ver tanta gente em volta rindo, se divertindo, mangando do tempo que quase a gente não vê passar. Só nos resta aplaudir e gritar: ABENÇÃO TIA!